Lançamento sábado na Choperia São Paulo!

Capa Furiosa final
Furiosa é o título de um poema que nunca consegui escrever. Um poema a respeito da asma, disso de vc não ter ar por ter tanto ar dentro do pulmão. Uma asfixia suicida por não conseguir frear o próprio impulso de inspirar. Não consegui terminar o tal poema, mas emprestei o título ao livro comemorativo dos meus primeiros dez anos de publicações.

A ideia foi do Dirceu. Que seria muito importante eu organizar uma seleta da produção desde 2005 em um único volume. A exemplo do “Transformador” dele (que insisto em chamar de “Demolidor” por má influência da Marvel). Uma forma de reapresentar poesias, comemorar, festejar. Olha, das primeiras seleções de poemas às últimas houve muitas modificações. No final, pedi ao superid decidir os poemas. Saíram avermelhados.

Afinal, a cor não podia ser outra. O livro está lindo, lindo, um desbunde em vermelho.

A história do projeto gráfico é a seguinte. O plano era que eu-mesma diagramasse o livro. Isso da gente fazer tudo. Tinha a bênção do Vanderley Mendonça, um dos meus editores, que me disse “vai lá, Aninha, faz você mesmo – você que é independente”. Só que a capa não fechava. Talvez fosse isso da cor. Tentei um roxinho, umas coisas horrorosas. Daí telefonei para o P.A., amigo do meu irmão. O P.A. trabalhou anos na Cosac Naify e o Beto sempre dizia que era o cara da tipografia, o cara das capas. O P.A. foi no lançamento do Rasgada, há 10 anos atrás, isso dos amigos do Beto também estarem juntos, famílias estendidas. O P.A. atendeu o telefone, escutou meu problema e disse do melhor jeito fofo “manda aqui, Aninha, a gente resolve”.

E foi assim que a equipe do Bloco Gráfico idealizou um objeto didático, que se abre, que se desdobra em outros livros, em poemas.

Explico ainda sobre o lugar do lançamento. Vai ser na Choperia São Paulo. Pensei-pensei e resolvi que no dia a gente iria tomar cerveja boa. Sem dar dinheiro pra Ambev. Que teria que ser um lugar acolhedor, perto de metrô via Estação Fradique Coutinho e ônibus pela Rebouças (fica na Rua dos Pinheiros, 315). Acompanhei os primeiros dias da Choperia. Quando pintaram o grafite. Fui lá participar de bate-papo sobre preconceito com a brigada. Gosto pacas de cervejas artesanais. Levei a Carine Roos e o Diego Casaes lá pra ver se aprovavam. Claro que sim!

Está marcado. Quem for e comprar o livro, ganha um chope.

Vai ser festão. Daqueles de contar histórias. Vem gente de Brasília. De Campinas. Do Rio de Janeiro de bate-volta no convencional.

Não fica em casa e vem, vai? A vida é tão curtinha, não faz miserinha. Sério. Preciso do teu abraço. Vou ficar feliz em te ver. Nada disso acontece sem vc aí do outro lado da tela. :)

* * *
Sobre o livro
“Furiosa” reúne uma seleção de meus poemas dos últimos dez anos. Depois de ver traduzido e publicado no México o primogênito “Rasgada” (2005), reeditado “Sarabanda”, Selo Demônio Negro (2007) e Ed. Patuá (2013), e receber o ProAc da Secretaria de Estado da Cultura de São Paulo pelo terceiro, “Nós que adoramos um documentário” (Ed. Ourivesaria da Palavra, 2010), apresento glitteriosamente o “Furiosa”, edição de autora.

Título: Furiosa
Edição de autora
São Paulo, 2016
Projeto gráfico: Gabriela Castro, Gustavo Marchetti e Paulo André Chagas (Bloco Gráfico)
Revisão: Lilian Aquino
Tamanho: 14 x 23 cm, 80 páginas
ISBN: 978-85-905632-4-2
Declaro que o livro está em domínio público

Serviço: lançamento no dia 7 de maio, sábado, na Choperia São Paulo a partir das 18h até umas 22h. Rua dos Pinheiros, 315, São Paulo (SP). Acesso de metrô pela estação Fradique Coutinho da Linha Amarela ou ônibus pelo corredor da Rebouças. Preço: R$ 35,00. No dia do lançamento, pagamentos somente em dinheiro, cheque ou cartão de débito.

Aqui vai a lojinha para comprar o livro on-line: http://28f96.iluria.com/

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